sábado, 6 de dezembro de 2008

::Folha em branco::

Perdi minhas referências. Perdi todo o meu estar. Desse mundo quase anil, a tonalidade tão clara?Essa folha branca. E o meu encanto?E o seu encanto? E o encanto de cada pequenina coisa?Quase esvaece... e minhas parcas lagrimas amarelas, felizes e lustrosas como o sol?E meu sonho nublado feito tempestade, e o tempo rápido que custa a passar?E a alma à flor da pele custa adormecer. Estar vivo, porém morto, em grande parte degradante, em porção menor mistério, fascínio e autodestruição. Camuflar sanidade, forjar máscaras, gritar alto afim de que não escutem. O forte abraço aguardado há anos. O jeito. O seu jeito. E o meu, perdido. Coisas erradas teoricamente certas, ou o contrário. Falta. Vazio e incompreensão compreensível das coisas, de cada coisa ou pessoa. Que sou muita, que são muitas, e me mato. E morro. Um pouco a cada dia enfurnado aqui.