sábado, 15 de outubro de 2011

Morte

do Lat. morte - s. f., acto de morrer;fim da vida animal ou vegetal;termo de existência; acabamento; fim; homicídio; a pena capital; fig - destruição; perda; causa de ruína; poét-entidade imaginária que ceifa a vida.
http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx



Alfa e Ômega se descompassam e espatifam em um segundo. Mas isso não significa morrer. Como também respirar a cada momento ou cessar completamente um dia não o é.
(Não que alguém próximo tenha morrido senão uma velha Anne)

A vida é feita de momentos tais que, como espiral, não repete a localização do ponto, isto é, só temos uma chance na vida. Por mais que visite um mesmo lugar a fim de reparar uma atitude, será outra hora, outro tempo, e isso é perda. Contabilizando que perdaequivale a morte, cada letra não lida, cada pedra deixada para trás, cada gota de uma cachoeira, nada disso volta. Não porque você quer. Então devemos aproveitar o dia (carpe diem).
Também enlouquece a vida estática, a ansiedade, arrependimento e o medo de ser você mesmo. Isso ocasiona perda. Por que morrer em detrimento de sua felicidade?E tudo pode se espatifar em um instante. Nele, o início e o fim se cruzam e deixam de ser. Prazer momentâneo, sem vergonha o culpa. Que aflore a infantilidade, espontaneidade e o que for!É o que precisamos. Todos. Não eu ou você. Todos.

Então liberdade é reviver. E, para que o novo (re)viva, o velho deve morrer.
Vamos correr pelas ruas feito crianças.
Vamos dançar desengonçados.
E vamos beber dessa fonte para sempre...

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*publicado originalmente como derradeiro post no blog Lógicas Emocionais: http://logicasemocionais.blogspot.com/ numa quinta feira, 26 de fevereiro de 2009.